Grandes produtoras tiveram que aderir a esse novo formato, principalmente pelas restrições e idas ao cinema “Foi o resumo de todas as artes”, conta o entrevistado.
A notícia boa é que nesse mar de incertezas, a crise não atinge todos os segmentos da economia criativa da mesma forma.
Um grande exemplo disso é a indústria de games, que teve recorde de receita em todo o mundo bem no mês de março.
Estúdios de animação também registraram aumento da demanda.
Economia criativa e inovação
Não existe uma indústria que não possa se aproveitar da onda tecnológica e robótica para se desenvolver.
Ao mesmo tempo em que as novas tecnologias e dispositivos facilitam a vida de muitas pessoas.
Consequentemente, eles também estão acabando com a necessidade de existência de algumas profissões.
Um estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial estima que a automatização de tarefas dispense a necessidade de 7 milhões de empregos até 2021.
Afinal, quais alternativas podem ser cogitadas para absorver a mão de obra qualificada, no intuito de equilibrar esse alto número de desempregados?
Por fim, a economia criativa se faz necessária não apenas para manter profissionais relevantes no mercado, mas também para promover a inovação.
Ou seja, ela é tão necessária para a manutenção quanto para a competitividade entre empresas.
A importância da criatividade para a inovação
De acordo com a Pew Research Center, em 2023, estaremos atravessando novas revoluções que acontecerão simultaneamente, envolvendo a Nanotecnologia, Biotecnologia, Robótica e Inteligência Artificial.
Já uma pesquisa sobre o futuro do trabalho, mostrou que essas mudanças ocorrem por diversos fatores, como a expansão da internet e análise de big data.
Por isso, as empresas esperam uma mudança nos limites entre os trabalhos desenvolvidos por pessoas e máquinas.
Diante disso, o grande desafio que se destaca no início do século XXI é formar profissionais qualificados para atuar dentro dessas novas configurações.
Um estudo da McKinsey Digital, por exemplo, concluiu que quanto mais técnico, tático e repetitivo o trabalho for, maiores são as suas chances de ser substituído por uma máquina.
Por outro lado, é mais difícil automatizar trabalhos que exijam alto grau de imaginação, análise criativa e pensamento estratégico.
Sendo assim, o ambiente laboral do futuro deve ser sedimentado não apenas pelas mudanças decorrentes da ascensão tecnológica, mas principalmente por uma mentalidade de criação mais livre.
Para possibilitar a inovação, é necessário que essa criatividade rompa com a cultura de dependência e passividade que as máquinas tendem a padronizar.
Referências:
Marketing digital e economia criativa